sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

LITERATURA E TRANSGRESSÃO: SADE, MASOCH E BATAILLE

Renata Lopes Pedro[1]

OBS.: QUEM DESEJAR O ARTIGO COMPLETO, SOLICITAR POR EMAIL: clarilenemedeiros@hotmail.com


RESUMO: Este artigo tem o intuito de relacionar Literatura e Transgressão,analisando três
dos escritores considerados “libertinos”: Sade, Masoch e Bataille. Os romances de Sade são
romances eróticos, escritos para saciar sua excitação sexual furiosa e comunicá-la
eventualmente a outro. Sade nos apresenta seus heróis a título de exemplos, mais é preciso
notar que ele os qualifica sempre de celerados, patifes, monstros. As sinistras orgias de
Sade são pesadelos, por isso o imaginável pode ser admirado, por causa de sua intensidade
de expressão, enquanto o realizável correspondente seria reprovado. Entretanto, tendência a
tratar das sevícias sexuais, pretendendo que tanto os pacientes quanto os agentes sentissem
uma satisfação especial nelas, tomou um sentido inteiramente novo com Leopold de
Sacher-Masoch, um homem enigmático que só conseguia realizar o ato sexual com a
condição de ser açoitado e humilhado pela mulher que ele desejava. Bataille é o autor que
apresenta um sentido negro do erótico, de seus perigos de fascinação e humilhação. Em sua
obra, História do Olho, ocorre um violento processo de despersonalização, os traços que
distinguem o rosto apaga-se restando apenas os órgãos entregues à convulsão interna da
carne, operando num corpo que prescinde da mediação do espírito. Nesta obra,o tema da
pornografia não é o sexo, mas sim a morte.
PALAVRAS-CHAVE: Erotismo, Libertinos, Literatura, Sade, Transgressão.

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