quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Mitos sádicos - Uma série de histórias foi contada sobre o nobre francês - mas poucas são verdadeiras

Por Giovana Sanchez



Muitas histórias nebulosas surgiram em torno de Sade. Com uma vida amorosa repleta de traições e festinhas, várias prisões e uma literatura pornográfica, ele serviu freqüentemente de bode expiatório para muitos crimes praticados por libertinos ricos e impunes de sua época. O próprio marquês confirmou, em uma das cartas que escreveu da prisão, em 1781, à esposa: “Sou um libertino, eu confesso; eu concebi tudo o que se pode conceber nesse gênero, mas seguramente não fiz tudo o que concebi e certamente nunca farei. Sou um libertino, mas certamente não sou nenhum criminoso nem assassino”. Vários crimes foram atribuídos a Sade, mas nunca provados. Eis alguns deles:
• Enviar um exemplar de seu romance Juliette (que contava a vida de uma moça que participa de orgias em um convento e relata cerca de 50 mil crimes) a Napoleão, que teria ateado fogo ao livro.
• Ser encontrado em uma sala com um homem morto colocado em um imenso pote de vidro com álcool. Ele teria matado o sujeito e dissecado o corpo.
• Em 1834, a polícia teria arrombado sua casa e o encontrado deitado no chão, bêbado, junto a seu criado, ambos estendidos sobre poças de sangue e vinho.
• Ser preso em flagrante quando tentava queimar uma mulher viva e nua em sua casa.
• Ter provocado, por intermédio de seus livros cheios de violência e crueldade, assassinatos – como o cometido por um suposto leitor, que teria matado uma jovem que cuidava do marquês no sanatório.

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